Djokovic conquista título inédito em Roland Garros

Novak Djokovic já havia colocado seu nome entre os maiores tenistas da história do esporte. Faltava, porém, um título para seu currículo. Neste domingo (5), o sérvio colocou um fim no jejum e venceu, pela primeira vez, o Grand Slam de Roland Garros. O triunfo aconteceu diante do britânico Andy Murray, de virada, por 3 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/1, 6/2 e 6/4.

Djokovic já tinha 11 títulos de Grand Slam na carreira, mas nenhum conquistado na capital francesa. Ontem, ele chegou a 12 troféus nos quatro principais torneios do circuito e se aproximou de Rafael Nadal e Pete Sampras, que têm 14 cada um. O recordista é Roger Federer, com 17.

Na primeira vez que faturou o título em Paris, Djokovic homenageou Gustavo Kuerten, que sabe bem a sensação de vencer no saibro francês. Após a vitória, desenhou um coração na quadra Philipe-Chatrier, gesto imortalizado em 2001 pelo brasileiro após o tricampeonato. Guga estava na torcida, aplaudiu a atitude do sérvio e, emocionado, chorou ao rememorar seu momento de glória.

Por conta da ótima relação que tem com Kuerten, Djokovic pediu permissão para repetir o gesto de 2001. Quando desenhou o coração com a raquete, ele se deitou no centro da imagem. A torcida e o brasileiro foram à loucura.

Esta também foi a primeira final de Murray em Roland Garros, e o britânico já está se habituando aos vice-campeonatos em torneios de Grand Slam. Esta foi a oitava vez que o número 2 do mundo caiu na decisão de um torneio deste porte, sendo que ele tem somente dois títulos – um em Wimbledon e outro no US Open.

Ontem parecia que a história seria diferente para Murray. O britânico sofreu uma quebra logo no primeiro game, mas devolveu na sequência e emendou outra no quarto game para ficar em vantagem e largar na frente.

Só que parou por aí. A partir do segundo set, Djokovic encontrou seu jogo e tomou conta das ações. Novamente, quebrou o saque do rival na primeira oportunidade que teve e, desta vez, não perdeu a liderança. Pelo contrário, aproveitou a vantagem para confirmar seu título em Roland Garros.