Pela primeira vez em 47 anos, o Brasil pode ficar sem um representante sequer na temporada de 2017 da Fórmula 1. Isso porque, além da aposentadoria de Felipe Massa, Felipe Nasr perdeu parte do patrocínio do Banco do Brasil (BB) e precisará de novos investidores para viabilizar sua manutenção na principal categoria de automobilismo. Informações de bastidores dão conta que o BB ainda tem interesse em investir no brasileiro, mas apenas com um terço do valor que disponibilizou na temporada.
Atualmente, Nasr defende a equipe suíça Sauber e tem como principal patrocinador o Banco do Brasil. Para se ter uma ideia, a empresa gasta cerca de R$ 50 milhões com a escuderia por ano. Nesse acordo, uma das exigências é a permanência do brasileiro no grid, o que aconteceu nos anos de 2015 e 2016.
A mudança de postura do banco aconteceu por conta das insatisfações em relação à diminuição da exposição da marca e os altos valores necessários para manter o piloto em ação. Nasr, por sua vez, procura pelo menos mais dois patrocinadores para fechar o orçamento e se manter na Fórmula 1. No Mundial de Pilotos, o piloto soma dois pontos e figura na 17ª colocação. Já a escuderia conta justamente com os pontos conquistados pelo brasileiro para se manter no 10º lugar da classificação do Mundial de Construtores.
Nasr e o Banco do Brasil firmaram contrato pessoal em 2011 e seguem com a parceria até 2019. Foi em 2014 que surgiu a oportunidade de estrear na Fórmula 1 no ano seguinte.