O Mundial Escolar de Tênis se encerra nesta sexta-feira (17/03) no Recife. Pela primeira vez, a competição está sendo realizada em um país das Américas. Oportunidade única para Pernambuco, que enxerga a competição como uma chance ímpar para a inserção do Estado no roteiro internacional das competições de tênis.
As partidas estão acontecendo tanto no Squash Tennis Center, em Boa Viagem, quanto no Recife Tênis Clube, no Ipsep. Ambos são bairros da zona Sul da capital. Para o presidente do Squash, Davi Barros, mesmo se tratando de uma competição escolar, o nível apresentado no Mundial é altíssimo, principalmente por parte dos ingleses.
“O nível está muito bom. Tem um jogador da Inglaterra que está no Top 100 do mundo na categoria juvenil, outro que está no Top 200. Eles disputam o circuito juvenil da Federação Internacional de Tênis. E poder representar a escola em equipe é muito bacana, isso gera um senso de unidade muito legal. É um torcendo pelo o outro. Estimula valores que são importantes na formação do jovem”, disse Davi.
O presidente mantém a empolgação com relação ao futuro do esporte em Pernambuco. Mas, segundo ele, para que haja um crescimento do tênis, o papel das escolas é fundamental.
“Eu acho que a valorização do esporte pelas escolas é muito importante. Esporte é educação. O colégio Santa Maria vai começar uma escolinha de tênis semana que vem, para crianças entre cinco e dez anos. Imagina se 10 escolas no Recife começam a fazer isso. Aí daqui a um ano, 20. Daqui a cinco, 40. Você vai ter mais crianças praticando o esporte”, concluiu.
O colégio Santa Maria foi quem representou a Seleção Brasileira no Mundial. A instituição foi escolhida por ter uma equipe de tenistas formada, uma das exigências para participar da competição.