Exaltando Pernambuco, Roberto Dornelas chega a mais uma final de LBF

Treinador da Uninassau Basquete chega para disputar a sua quarta final
Matheus Cunha
Publicado em 22/04/2017 às 15:04
Fãs do basquete votarão no melhor treinador da modalidade Foto: Robson Neves/Divulgação


Quatro. Este é o número de vezes que Roberto Dornelas já levou uma equipe pernambucana à final da Liga de Basquete Feminino (LBF). Primeiro foi o Sport, em 2013. Levou milhares de pessoas ao ginásio Marcelino Lopes, na Ilha do Retiro. Saiu de lá com a glória da vitória e o caneco da competição, em cima de Americana. Nos dois seguintes anos - 2014 e 2015 - ficou no quase, sendo vice diante das próprias paulistas. Agora, em 2017, caberá ao Uninassau Basquete empatar o placar no número de conquistas entre Recife e Americana.

Bastante comunicativo, o treinador costuma exaltar a representatividade de Pernambuco nas competições que disputa. Foi assim na temporada regular da LBF, nos Jogos Universitários Brasileiros ou em alguma pré-temporada no exterior. Sempre carregando a bandeira do Estado natal como uma espécie de armadura. Celebrando as cores daquele lugar que ele próprio ajudou a inserir na rota do basquete nacional.

Mesmo com a façanha de chegar a tantas finais, Dornelas prefere manter os pés no chão e dividir os méritos. Comandando atletas experientes e outras mais jovens, o pernambucano divide os méritos das conquistas com as suas jogadoras.

“Não é uma façanha só minha, é de um grupo que está comigo desde a época do Sport, desde o primeiro ano, e que vem buscando essa nova conquista. Particularmente falando, é a finalização de um projeto que está dando certo há muitos anos, independente das bandeiras que a gente representa. Eu acho que a única bandeira que está sempre sendo representada é a de Pernambuco”, afirmou o treinador.

UNIÃO DAS TORCIDAS

Outro grande feito comemorado por Roberto Dornelas é o fato de poder unir as torcidas dos três grandes clubes de Pernambuco nas arquibancadas dos ginásios em que a Uninassau joga. Na segunda partida da semifinal, por exemplo, foram vistos torcedores de Náutico, Sport e Santa Cruz nas dependências do Sesc Santo Amaro, para a partida diante do Santo André.

“A gente já conseguiu na época do América juntar todos os torcedores de Sport, Náutico, Santa Cruz, América e Uninassau. Você vê a torcida tendo identificação pelo time, pelas meninas, pelo projeto. Aliás, a nossa comissão técnica é toda pernambucana”, exaltou.

De personalidade forte, Roberto Dornelas parece não pensar a longo prazo. Procura fazer uma coisa de cada vez. Assim como um mineiro, indo pelas beiradas. O certo é que, aos poucos, o comandante já deixou gravado o seu nome no livro das memórias do esporte local.

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