Porta-voz dos direitos das crianças e dos adolescentes, a pernambucana Joanna Maranhão foi recebida pela rainha Silvia, da Suécia, durante jantar de 19 anos da Childhood Foundation em São Paulo. A monarca preside a entidade que se dedica a promover os direitos das crianças pelo mundo desde 1999. A ex-nadadora, por sua vez, também é engajada na mesma luta no Brasil. Em 2008, Joanna revelou que foi abusada sexualmente, quando tinha nove anos, pelo treinador.
Durante sua passagem no Brasil, a rainha Silvia irá se encontrar com o ministro Dias Tóffoli. O propósito é tratar da lei da escuta protegida 13431/17 (projeto da Deputada Maria do Rosário) que visa a possibilitar que os depoimentos de crianças e adolescentes sejam realizados com apoio de uma equipe técnica capacitada. Com isso extingue-se o contato com o agressor e consequentemente o risco de revitimização.
"Cada um de nós, independente da função e cargo que ocupe, pode e deve, fazer sua parte na construção de uma sociedade mais fraterna. Particularmente, me sinto motivada a seguir lutando pelo que acredito quando encontro pessoas que cumprem esse papel no mundo", escreveu Joanna em seu Instagram.