Joanna Maranhão e Yane Marques pela primeira vez como espectadoras na Olimpíada

A ex-nadadora e a ex-pentatleta agora exercem funções na Secretaria Executiva de Esportes da Prefeitura do Recife
Karoline Albuquerque
Publicado em 28/03/2019 às 22:53
A ex-nadadora e a ex-pentatleta agora exercem funções na Secretaria Executiva de Esportes da Prefeitura do Recife Foto: Foto: Leonardo Vasconcelos/Especial para o JC


O JC Esporte10 teve duas grandes convidadas ontem. As ex-atletas olímpicas Yane Marques e Joanna Maranhão debateram nos microfones da Rádio Jornal suas funções atuais como secretária executiva de esportes do Recife e gerente de rendimento e inclusão da secretaria, respectivamente. Mas a pentatleta e a nadadora também lembraram um fato diferente. Na Olimpíada de Tóquio, em 2020, as duas serão apenas espectadoras.

O principal ponto é a saudade. Para Joanna, grávida de cinco meses, o sentimento bateu no último fim de semana. Enquanto assistia ao Campeonato Metropolitano, em Minas Gerais, a nadadora sentiu vontade de treinar e competir.

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“Foi um sentimento que eu fiquei preocupada, porque não estava sentindo isso. Meu marido falou para mim que é absolutamente normal”, disse, citando o judoca Luciano Corrêa.

Já para Yane, que parou há pouco mais de dois anos, a saudade dá e passa. A aposentadoria foi algo bastante planejada por ela, então a pentatleta se sentiu pronta para deixar as competições de lado.

“Logo após os jogos (Militares), fui convidada para a Secretaria Executiva de Esportes da Prefeitura do Recife. Foi meu primeiro desafio. Eu não estava esperando, não imaginava que eu pudesse entregar meus dias a esse ambiente mais político. Eu que não tenho histórico na família, quebrei um paradigma”, relembrou.

Agora, na secretaria acompanha assistindo e torcendo. Ela também se mantém ativa, treinando diariamente. “A saudade dá. Lógico que dá. Foram 20 anos vivendo o esporte. Mas quando penso em tudo que vivi, sonhos que realizei, está tudo ok”, emenda.

Como espectadora, Joanna Maranhão quer ver algo específico: a cerimônia de abertura. O desejo é justificado. “Eu sempre nadava no primeiro dia os 400 metros medley. Nas últimas quatro não pude ver (a abertura)”, completou.

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