Fazia tempo que o Santa Cruz não iniciava uma temporada tão forte e preparado para brigar por títulos como 2016. Se há alguns anos o Tricolor penava para angariar recursos e montar uma equipe competitiva, hoje a situação é totalmente diferente. De volta à Série A após nove anos, com uma base mantida e prestes a anunciar a Caixa Econômica Federal como patrocinadora master, o clube entra como um dos favoritos aos títulos do Pernambucano e Nordestão.
“Só aumenta a nossa responsabilidade. O desafio será muito maior. Conseguimos a manutenção da base, o aumento do patrocínio, mas vamos concorrer com equipes com maior gabarito (na Série A). Não podemos errar, não iremos fazer loucuras. Acredito no trabalho, na entrega das pessoas que fazem o Santa Cruz. Para se ter uma equipe bem estimulada é preciso ter os salários em dia. Esse é um ano que entramos bem estruturados”, disse o vice-presidente Constantino Júnior.
Do time que conquistou o acesso à Série A, o Santa Cruz renovou com nove atletas e já anunciou a contratação de outros seis, além a manutenção do técnico Marcelo Martelotte. Fora de campo, o clube vem se profissionalizando e o próximo passo, segundo afirmou o presidente Alírio Moraes, será uma reestruturação da campanha de sócio e no Departamento Comercial para angariar mais recursos.
Para iniciar a temporada, a folha salarial da equipe vai girar na casa dos R$ 900 mil - valor que sofrerá um incremento para a disputa da Série A. No ano passado, o clube iniciou com cerca de R$ 400 mil e chegou ao término da Série B na casa dos R$ 700 mil.
“Será uma jornada difícil. Entraremos na Série A com o carimbo de que pode ser rebaixado, mas vamos trabalhar arduamente para mudar isso. A nossa principal meta em 2016 é nos mantermos na Série A. Isso fortalecerá muito a marca do Santa Cruz”, encerrou Constantino.