As armas secretas do Santa Cruz

Fundamentais no primeiro jogo da final regional, Léo Moura e Bruno Moraes estão prontos para decidir
Diego Toscano
Publicado em 30/04/2016 às 7:30
Fundamentais no primeiro jogo da final regional, Léo Moura e Bruno Moraes estão prontos para decidir Foto: JC Imagem


Precisando apenas de um empate para conquistar o inédito título da Copa do Nordeste, o Santa Cruz tem duas armas no banco: Léo Moura e Bruno Moraes. Reservas, os dois jogadores foram fundamentais no primeiro jogo da final, contra o Campinense, no Arruda. Enquanto o lateral iniciou a jogada do gol da vitória, o segundo concluiu o lance, aos 47 minutos do segundo tempo. No próximo domingo (1), no estádio Amigão, se Milton Mendes precisar, os dois jogadores estarão prontos para decidir para a Cobra Coral.

Atuando mais na sua posição de origem (lateral) que na que foi contratado (meia), Léo Moura vê um jogo que será decidido nos detalhes. “A vantagem é pequena. Sabemos que no futebol, às vezes, ter apenas um gol de diferença não é nada. Temos que estar concentrados porque o Campinense é uma equipe qualificada, que joga para frente”, alertou o jogador.

Autor do gol que fez a diferença para o Santa Cruz no jogo da ida, Bruno Moraes ressaltou a força do grupo. “Foi um gol muito importante, que mostrou a força do grupo e que foi trabalhado por todos que entraram durante o jogo. Foi um gol que deixou claro que ninguém desiste em momento algum no clube. Mostra também que todo mundo tem condição de iniciar como titular ou entrar no decorrer do jogo. Time campeão tem que ser assim: preparado para tudo”, explicou.

Com 37 anos, Léo Moura chegou no Santa Cruz com prestígio. Foi recebido no aeroporto por torcedores e prometeu ajudar o clube, que vinha em má fase na temporada. É verdade que os tricolores se recuperaram no ano, chegando nas decisões da Copa do Nordeste do Campeonato Pernambucano. Mas isso não passou pelas atuações de Léo Moura. 

Apresentado como novo reforço do Santa Cruz no dia 14 de março, o atleta só jogou seis partidas pelos tricolores até agora. Ao todo, foram 244 minutos com a camisa coral, média de apenas 40 por partida. Mesmo com pouco tempo em campo, o atleta não fica chateado com o banco, e se colocou à disposição do técnico.

“Lógico que todos querem estar sempre jogando, mas eu sou apenas mais um atleta do grupo e quero sempre ajudar. No momento que Milton precisou, pude colaborar, assim como os outros que entraram. O Santa Cruz só tem a ganhar com isso”, ressaltou.

Fundamental na arrancada do Santa Cruz na Série B do ano passado, com seis gols nos últimos oito jogos, Bruno Moraes busca a redenção em 2016.  Na temporada, o General atuou em 15 partidas, mas balançou as redes em apenas quatro oportunidades. Os números, porém, podem não fazer a menor falta: o segundo gol no Arruda, contra o Campinense, pode ter sido o decisivo para o inédito título regional do Santa Cruz. 

“Todos jogadores sonham em fazer esse gol, mas agora isso é o de menos. Temos que ressaltar o mais importante de tudo: o título para o Santa Cruz. Estamos focados em ser campeão, e não quem vai fazer o gol”, disse.

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