Campanha fora de casa do Santa Cruz anima

No Nordestão, equipe jogou cinco partidas longe do Recife, com quatro vitórias e apenas uma derrota
Diego Toscano
Publicado em 01/05/2016 às 12:16
No Nordestão, equipe jogou cinco partidas longe do Recife, com quatro vitórias e apenas uma derrota Foto: Diego Nigro/JC Imagem


Visitante indigesto na Copa do Nordeste, o Santa Cruz precisa apenas de um empate contra o Campinense, neste domingo (1), no estádio Amigão, em Campina Grande, para faturar o seu primeiro título da competição. O que deveria ser um adversário a mais, conhecendo a história dos tricolores no torneio em 2016, pode ser até um aliado. Juntando a fase de grupos e o mata-mata, a equipe jogou cinco partidas longe do Recife no Nordestão, com quatro vitórias e apenas uma derrota.

Na fase classificatória, os triunfos sobre Confiança e Juazeirense fora de casa suplantaram a má fase no Arruda, onde o Santa Cruz conquistou apenas quatro pontos em três jogos. A única derrota longe dos seus domínios foi na última rodada do Grupo C, contra o Bahia. O revés, porém, não foi tão significativo, já que os tricolores passaram com uma das três vagas destinadas aos segundos melhores colocados.

No mata-mata, só vitórias fora de casa. Nas quartas de final contra o Ceará, após uma virada na base da superação em casa, o Castelão viu brilhar a estrela de Wallyson. Em contra-ataque bem armado pelo Santa Cruz, o atacante apareceu para sacramentar a vaga nas semifinais.

Contra o Bahia, após um empate melancólico no Arruda, com direito a pênalti de Wellington Cézar e gol de Luisinho, ex-jogador coral, a redenção veio em plena Fonte Nova. Com três expulsões na partida e até cabeçada de Milton Mendes em auxiliar do Bahia, o Santa Cruz venceu com um gol do experiente Grafite, que carimbou a vaga coral na inédita final do Nordestão.

Como sempre, o técnico Milton Mendes até valoriza a campanha da equipe longe dos seus domínios, mas prefere pensar no presente. “Bem mais importante que esses números, é o próximo jogo. Em cima do Campinense é que estamos trabalhando. Nesse momento, mesmo em uma posição que só dependemos de nós mesmos, temos que entrar com a mesma postura de entrega, determinação e garra, atributos que o nosso torcedor adora e que também valorizo muito. Não podemos pensar em números ou história, mas na dificuldade que vamos encontrar contra o Campinense”, afirmou o comandante coral, que acredita que a torcida do adversário é mais um fator que complicará a vida dos tricolores. 

“O Campinense é um equipe aguerrida, que não desiste nunca. Se eles já lutaram no Arruda, imagina aqui (em Campina Grande), com torcida ao lado? Vai ser uma guerra.”

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