Adriano Teixeira ganha nova chance no Santa Cruz

Efetivado até o final da Série A, técnico vê Santa como grande desafio da carreira
Diego Toscano
Publicado em 25/10/2016 às 7:43
Efetivado até o final da Série A, técnico vê Santa como grande desafio da carreira Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem


Se o noticiário não anda favorável para o Santa Cruz, com problemas dentro e fora de campo, no banco de reservas, Adriano Teixeira terá a maior oportunidade da sua vida como técnico. Após a demissão do treinador Doriva, na última quinta, o auxiliar foi efetivado no comando técnico do Tricolor do Arruda.

Com 43 anos, Adriano foi zagueiro do Santa entre 2005 e 2007. Há dois anos, voltou para ser auxiliar técnico no Arruda. De lá para cá, já comandou a equipe em cinco oportunidades. 

Na Série B de 2007, foi treinador e jogador nas duas últimas rodadas, com derrotas para Criciúma e Coritiba que sacramentaram a queda para a Terceirona. Em 2016, três empates: contra o América-PE, pelo Pernambucano; ante o Ceará, pelas oitavas do Nordestão; e contra o Vitória, no Campeonato Brasileiro da Série A.

“É um desafio e uma oportunidade muito grande. Sou funcionário do clube pro que der e vier. Temos uma torcida apaixonada e que cobra bastante. Sei que é uma situação complicada, mas vou me empenhar ao máximo para fazer um bom trabalho”, disse.

A missão, porém, beira o impossível. Faltando seis rodadas para terminar o Brasileirão, o Santa Cruz caiu para a lanterna da Série A, com 23 pontos e a 14 do Sport, 16º e primeiro fora do Z-4. Para escapar da queda, precisa vencer todos os jogos restantes e ainda torcer por tropeços dos adversários.

“Temos jogos importantes pela frente e não é o momento de jogar a toalha. A instituição tem um nome a zelar. A minha função é dar confiança para a equipe. Qualidade eles tem. Em muitos jogos, não merecíamos perder. Mas nem sempre o melhor ganha. Tenho certeza que vão corresponder bem”, afirmou o técnico.

FUTURO

Adriano também vai fazer parte da reformulação do elenco coral visando a temporada 2017. Mesmo se não for efetivado, o técnico fará análises de desempenho do grupo para a diretoria.

“A gente pensa no geral, tanto em reformulação como também acabar a competição dignamente. Não podemos continuar sendo atropelados. Não passa pela nossa cabeça perder os seis próximos jogos. Me deram total carta branca para fazer da maneira que eu quero”, ressaltou Adriano, que ainda não pensa em 2017. 

“Vamos esperar o decorrer dos jogos. Não podemos fazer previsões no futebol. Pensar no jogo a jogo e depois vemos o que será definido”, finalizou.

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