Rebaixado na Série A e com muitas dificuldades financeiras, os salários de jogadores e funcionários estão atrasados, o Santa Cruz pode se ver obrigado a apostar em uma estratégia que deu muito certo nos tempos de “vacas magras”, quando o clube frequentava as Séries C ou D do Campeonato Brasileiro. Teria que apostar em nomes menos badalados, mas que estejam procurando um lugar ao sol, para voltar a ter sucesso.
Experiência em fazer isso a direção tem. Foi com esse grupo de diretores, não todos, lógico, que o Santa Cruz conseguiu superar o Sport por três anos seguidos nos Pernambucanos de 2011, 2012 e 2013. Fez pouco da diferença de orçamento entre as duas equipes e desbancou o rival.
Para isso, a direção teria que pesquisar muito antes de contratar, o que implica em demorar um pouco mais na hora de anunciar reforços. Terá que suportar a pressão da torcida, ansiosa por mudanças, para colher frutos positivos mais na frente.
A diretoria também terá que ser criativa no mercado. Talvez apostar em atletas mais versáteis em campo. Com pouco dinheiro para investir, ter um jogador que faça mais de uma posição pode ser ideal, principalmente em competições longas como a Série B, por exemplo.
Claro que isso não dá garantias de sucesso, lógico. Mas pelo histórico desse grupo que administra o Santa Cruz, é bom não duvidar que o time do ano que vem será competitivo novamente, mesmo com a queda para a Série B. Lembrando que nomes como Léo Moura, Néris e Grafite podem ficar no Arruda no ano que vem, o que daria uma boa qualificada no elenco de 2017.