Santa Cruz: Gramado em recuperação e outras obras no Arruda

Castigado pelo excesso de jogos, treinos e pelas chuvas que estão caindo na capital pernambucana, o gramado do estádio do Arruda está sendo poupado pelo Santa Cruz. Nas últimas duas semanas, o Tricolor jogou apenas uma partida no estádio e não fez treinamentos no campo, que está passando por uma requalificação. As mudanças estão sendo capitaneadas por Antônio Luiz Neto, ex-mandatário coral e atual presidente do Conselho Deliberativo e da Comissão Patrimonial do clube.

“O gramado do Arruda foi excessivamente usado, seja por jogos e treinos do Santa, pela cessão para co-irmãos e por torneios de base. Somou-se também o tempo de manutenção e a falta de uma drenagem em funcionamento pleno. Estamos num processo de recuperação e ele é lento, mas isso não pode ser motivo de polêmica. Tenho assistido jogos das Séries A e B e também se identificam problemas em outros estádios. Nós nos orgulhamos do Arruda”, explicou o presidente.

Agora, o Santa Cruz está comprando sete mil metros de grama e máquinas de manutenção e replantio do gramado. Com o campo sendo poupado, fará a restauração da drenagem e, daqui pro final do ano, terminará toda a requalificação da grama sem prejudicar os jogos. Por sinal, o presidente do Conselho é contrário a ida, por cinco partidas seguidas, para a Arena de Pernambuco.

“Não temos necessidade de sair do Arruda, e isso foi dito para direção de futebol, representada na reunião por Roberto Freire, que também faz parte da Comissão Patrimonial. O Santa tem casa e não precisa alugar a dos outros. Nosso gramado nunca prejudicou nosso time. Só é admissível fazer partidas na Arena se recebermos ou fizermos parcerias para as reformas do Arruda”, explicou Antônio Luiz Neto.

OUTRAS OBRAS

Além do gramado, outras obras estruturais estão sendo feitas no Arruda, com a criação de mais seis acessos ao estádio, ligações entre anéis superior e inferior do Arruda, pintura e limpeza das arquibancadas do estádio, acessibilidade e requalificação dos banheiros. Para terminar tudo isso, que tem um custo estimado de até R$ 3 milhões de reais, segundo apuração da reportagem, a Comissão Patrimonial acredita em um prazo de dois a três anos.