O Santa Cruz terá uma boa oportunidade, amanhã, para começar uma mudança de panorama no início desta temporada. Sem ainda ter sentido o gosto da vitória, enfrenta o Treze-PB, às 21h45, no estádio do Arruda, pela segunda rodada da Copa do Nordeste. Uma boa chance para quebrar a sequência negativa e permanecer na briga na competição mais importante neste primeiro semestre. Passaram seis jogos e o Tricolor acumula quatro empates e duas derrotas.
O técnico Júnior Rocha se mostrou contente com o nível de cobrança interna do elenco após a eliminação para o Fluminense de Feira, na última quarta-feira, na primeira fase da Copa do Brasil. Na visão do treinador, estava faltando aos comandados esse tipo de atitude para poder superar as adversidades do começo de 2018. Ele, porém, lamentou o fato dessa postura não ter sido tomada antes.
“O que estava faltando era cobrança entre eles. Só treinador, comissão e diretoria são ruins. Às vezes, os atletas pensam que estamos de marcação, mas é porque existe uma cobrança muito grande de torcida e diretoria. O que estava faltando era essa cobrança entre eles, que só ocorreu depois da eliminação na Copa do Brasil. Pena que não houve antes essa cobrança por parte deles”, afirmou Júnior Rocha.
O treinador do Santa Cruz acredita que o time está no caminho certo para ter sucesso em 2018. Sempre foi claro no Arruda que a prioridade deste ano é o retorno para Série B, mas até lá os corais querem ver a equipe com outra cara. “Não é fácil uma reconstrução do zero e também em termos financeiros. Mas não adianta encher o elenco. A diretoria está cumprindo tudo que prometeu. Coisa que não acontecia antes. Degrau a degrau vamos conquistar a primeira vitória”, disse.
Júnior Rocha admitiu o peso das críticas atuais. Por outro lado, frisou que só a comissão técnica junto com os jogadores podem mudar a situação e aproveitar o bônus de ter sucesso no Santa Cruz. “Nós merecemos vencer. Temos que ter calma. Sei que a cobrança é grande. Estou cobrando, eles se cobram ainda mais, mas temos todo o respaldo para trabalhar em um clube grande. É o sonho de todo mundo. Tem que continuar trabalhando, no caminho, que dará certo”, comentou.
Contando atualmente apenas com os atacantes Vinícius e Robinho, além dos garotos da base, o Tricolor busca mais duas peças ofensivas no mercado: um para atuar nos lados do campo e outro para disputar a camisa nove. “Não é fácil. Está todo mundo buscando atacante. Temos que ter muita cautela. Não precisamos de quantidade. Tem que ter qualidade. Para chegar aqui precisa estar acima dos que estão atualmente. A diretoria está trabalhando em busca do melhor para o clube. Temos que ter muita cautela e trazer atletas para somar”, finalizou.