Presidente do Santa Cruz quer técnico que trabalhe com base

Roberto Fernandes deixou o Santa Cruz depois do fracasso na Série C do Campeonato Brasileiro
Davi Saboya
Publicado em 25/09/2018 às 8:03
Roberto Fernandes deixou o Santa Cruz depois do fracasso na Série C do Campeonato Brasileiro Foto: Foto: Guga Matos/JC Imagem


O Santa Cruz continua sem pressa para contratar o novo técnico visando o próximo ano. Segundo o presidente Constantino Júnior, o treinador precisará de experiência no trabalho com a categoria de base, pois no início da temporada grande parte do elenco coral será formado por jovens atletas. Ele ainda frisou que não adianta acertar com um comandante que deseje jogadores experientes.

O último técnico do Tricolor do Arruda foi Roberto Fernandes, descartado logo após o fracasso na Série C do Campeonato Brasileiro. Ele atualmente dirige o CRB, que busca a fuga do rebaixamento na Segundona.

“Temos que fazer um trabalho e acertar com um profissional que entenda o momento e se encaixe na realidade. Nessa primeira etapa, vamos colocar a nossa base em campo com um treinador acostumado a essa situação”, afirmou Tininho, como é mais conhecido o mandatário tricolor.

Constantino Júnior não escondeu que o longo período de inatividade propicia uma tranquilidade para o Santa Cruz “organizar a casa” antes de começar as contratações. Uma reformulação em todos os departamentos está prevista ainda para este ano no Arruda. “Esse momento inicial é de busca por equilíbrio financeiro, diminuição do número de funcionários nos nossos quadros e no momento certo acertar com o técnico”, comentou.

Tininho ainda exaltou o trabalho feito pela gestão para colocar o Santa Cruz de volta na Copa São Paulo de Futebol Júnior. O presidente coral admitiu que o clube precisa de mais ações voltadas às categorias de base, mas que, diante da realidade encontrada, voltar para a Copinha é um avanço.

BASE

Neste ano, por conta de decisão da gestão do ex-presidente Alírio Moraes, a Cobra Coral ficou de fora da última edição da competição. A justificativa na época é que não tinha recursos suficientes para as promessas corais disputarem o torneio.
“Isso é fruto de um trabalho feito por muitas pessoas. Sabemos da dificuldade, mas temos hoje uma situação de organizar o clube de baixo para cima. O investimento é pequeno, mas isso é reflexo de um cuidado maior”, finalizou.

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