Equilibrar finanças do Santa Cruz é meta de Tininho para 2019

Tininho está próximo de completar um ano à frente da presidência coral
Haim Ferreira
Publicado em 02/10/2018 às 8:33
Os candidatos e o atual presidente se reúnem no Arruda, no fim da tarde desta terça-feira (9). Foto: Foto: Santa Cruz/Divulgação


Em meio à crise financeira e no futebol, a palavra de ordem no Santa Cruz para 2019 será equilíbrio, tanto dentro, quanto fora de campo. Pelo menos é o que garante o presidente Constantino Júnior. Com planejamento já traçado para o próximo ano, o mandatário disse que o clube está enxugando as despesas para as disputas do Campeonato Pernambucano, Copa do Nordeste e Copa do Brasil, além da Série C do Brasileiro.

“Nosso objetivo é fazer gestão. Isso significa que estamos tendo que nos adequar ao que podemos pagar. Buscamos diminuir despesas e aumentar nossos recursos. Hoje, temos pessoas preparadas e especializadas em gestão. Eles vêm fazendo isso no dia a dia. Às vezes algumas ações são até impopulares, como o desligamento de profissionais que estão há muito tempo no clube, mas tudo isso é buscando uma readequação”, afirmou.

Perto de completar um ano à frente do executivo tricolor, o cartola afirmou que, apesar dos resultados não terem aparecido neste primeiro ciclo da sua administração, o Santa Cruz está no caminho certo. Segundo ele, medidas mais enérgicas foram tomadas para que as mudanças começassem a acontecer.

“Estamos buscando este equilíbrio financeiro. Alguém tem que ter essa coragem e esta diretoria está tendo. Isso não significa que estamos deixando de ser competitivos. A gente pode ser, mesmo diminuindo a folha. Estamos deixando o clube sustentável. É complicado, mas estamos com pessoas preparadas e que estão nos auxiliando no aspecto de fazer gestão. Certamente, dentro de pouco tempo, estaremos colhendo os frutos deste trabalho”, complementou Tininho.

Dívidas

A grande dificuldade está na quantidade de dívidas diante da escassez de recursos. O maior passivo é o trabalhista, que está em cerca de R$ 60 milhões. De acordo com o coordenador do núcleo de gestão coral, Roberto Freire, é o único que ainda não foi negociado. Já o débito tributário está estimado em R$ 25 milhões.

“Muita coisa externa interfere. Uma economia melhor, por exemplo, permite ter um número de sócios maior, consegue barganhar um patrocínio melhor. A CBF também fica com um calendário melhor para oferecer, devido aos patrocinadores. É claro que também cabe ao clube ter este papel político de fazer esta captação para poder potencializar os atleta da base, que são ativos do clube”, finalizou Constantino.

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