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Torcedores relembram última final entre Náutico e Sport nos Aflitos

Na ocasião, o Náutico venceu por 3x2 e perdeu o título no jogo de volta para o Sport

Diego Borges e Klisman Gama
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Diego Borges e Klisman Gama
Publicado em 14/04/2019 às 9:36
Fotos: JC Imagem e Divulgação
Na ocasião, o Náutico venceu por 3x2 e perdeu o título no jogo de volta para o Sport - FOTO: Fotos: JC Imagem e Divulgação
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Neste domingo, o estádio dos Aflitos volta a sediar uma partida final de Campeonato Pernambucano. Evento que não acontece há nove anos, desde a temporada de 2010, mais precisamente no dia 2 de maio. Uma partida que ficou guardada no imaginário das torcidas de Náutico e Sport, que voltam a resgatar as memórias, sejam elas boas ou ruins.

“Estava confiante. Tinha certeza que o Náutico iria ganhar aquele jogo”, lembra Tiago Cadete, 33 anos, torcedor alvirrubro. “Esperava que o Sport fizesse um resultado que desse pelo menos para fazer o dever de casa. Foi minha primeira final fora da Ilha do Retiro”, conta o rubro-negro Felipe Melo, de 25 anos.

O Náutico começou o jogo de forma arrasadora. Rodrigo Dantas abriu o placar logo aos dez minutos. “Lembro como se fosse hoje. Liguei para um amigo tricolor que sempre dizia que o Náutico morria na praia toda vez”, recorda Tiago, que voltou a contatar o amigo no segundo gol, de Bruno Meneghel, aos 26. “Liguei de novo, já dizendo que era campeão. Ele pediu calma, que o jogo ainda não estava resolvido.”

Do outro lado do estádio, a sensação era bem diferente. “Com 2x0 no primeiro tempo, lascou. Ou o Sport reagia, ou então já dava como perdido”, relembra Felipe, antes do terceiro gol, de Carlinhos Bala, já aos dez do segundo tempo. “A torcida estava morgada, caladinha. O 3x0, acabou praticamente a esperança”, completa.

Até que o cenário começou a mudar. Na opinião do torcedor alvirrubro, graças ao então técnico Alexandre Gallo. “Tirou o ataque todo pra colocar só volantes no lugar. Lembro de ver Bala balançar a cabeça, reprovando. Até hoje tenho raiva dele”

O Sport, então, diminuiu com gols de Zé Antônio, aos 21 minutos, e Tobi, aos 26. “Ali, eu já sabia que não ganharia na Ilha. O Sport é largo contra o Náutico”, desabafa Tiago.

A ‘gréa’, obviamente, inverteu de lado. “Amigos alvirrubros me ligavam a cada gol do Náutico, resenhando. Quando o Sport reagiu, eu liguei de volta: ‘cadê vocês?”, lembra Felipe. Na Ilha, o Sport fez 1x0 e foi campeão.

FINAL

Nove anos depois, mais uma história será escrita nos Aflitos. Confiante, Tiago estará presente. “O Náutico é favorito nos Aflitos. Sai com uma vitória pra ser campeão.” Enquanto Felipe vai se reunir em casa, com o mesmo tio que o levou ao estádio em 2010. “Espero que o Sport vença e não mate a gente do coração.”

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