Eduardo Baptista diz que 2016 do Sport explica sua saída

Atual técnico do Palmeiras ressaltou o carinho que sente pelo Sport
Thiago Wagner
Publicado em 07/02/2017 às 21:41
Atual técnico do Palmeiras ressaltou o carinho que sente pelo Sport Foto: André Nery/JC Imagem


Em entrevista ao programa Bola da Vez, do canal Espn, o técnico do Palmeiras, Eduardo Baptista, falou sobre sua saída do Sport para o Fluminense, em 2015. Segundo o treinador, a decisão de deixar o Leão foi muito mais pessoal do que profissional. Perguntado sobre os motivos, Baptista se esquivou, mas indicou que alguns erros de 2016 têm relação com a saída dele da Ilha do Retiro.

"Não vejo porque volta para isso. Vai ficar o disse me disse. Sabem o que aconteceu. Você vê o ano que foi em 2016. Muito dessa minha saída o ano de 2016 mostra. Eu tinha um sistema de disciplina e ali eu sentia que tinha que sair", disse Eduardo.

Ainda no mesmo assunto, o treinador citou a contratação de estrangeiros. "Contrataram uns dez estrangeiros e não jogou nenhum. Depois disseram que eu não gostava de estrangeiro", comentou. Em 2016, o Sport contratou cinco estrangeiros - o zagueiro Henríquez, os meias-atacantes Lenis, Mark González e Rodney Wallace e o atacante Ruiz. Desses, só dois seguem na Ilha do Retiro.

Apesar dessas declarações, Eduardo Baptista destacou que deve muito coisa ao Sport. "Voltei do Japão e o Sport estendeu a mão. Depois deu oportunidade como treinador. Tenho carinho carinho grande por Recife e por todos. Pela Ponte, ouvi o estádio gritando meu nome e isso é importante", declarou.

O técnico também destacou algumas decisões que teve participação na Ilha do Retiro. "Estava na saída da Ilha para o CT e fizemos duas campanhas muito boas no Brasileiro. Agora o Daniel (Paulista) está resgatando o Sport de novo. O clube saiu da linha que deixei e foi querer contratar demais e quase caiu. Gastaram uma fortuna e disputaram o rebaixamento. Falei que o trabalho era pés no chão", afirmou.

DIEGO SOUZA PODERIA IR ALÉM

Eduardo Baptista ainda foi perguntado sobre o meia-atacante Diego Souza, com quem trabalhou no Sport. De acordo com o técnico, o camisa 87 poderia ir muito além na carreira, mas foi atrapalhado pela saída ao Brasil. Ainda assim, foi só elogios para o jogador. "Se você der uma boal para ele, zagueiro nenhum toma. Talvez a saída para fora do País o tenha atrapalhado. Mas na minha época ajudou demais. Ele é um cara que falam que é bad boy, mas é muito dócil".

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