Jogo que vale a “vida” para o Sport no primeiro semestre. Pressionado após a derrota por 3x1 para o Campinense na partida de ida das quartas de final da Copa do Nordeste, o Leão se vê obrigado a dar uma resposta positiva no confronto de volta, já que o Nordestão é tratado como prioridade pela direção rubro-negra, assim como a Copa do Brasil e a Sul-Americana. Se quiser continuar vivo no certame regional, o rubro-negro precisa vencer por pelo menos 2x0, neste domingo (2/4), às 16h, na Ilha do Retiro.
Para recuperar a autoestima e reencontrar o caminho das vitórias, o Sport tem no apoio das arquibancadas sua maior esperança. “Minha primeira imagem que me vem na cabeça da Ilha do Retiro é as arquibancadas lotadas e o torcedor apoiando o time. A gente espera contar com o apoio da torcida, que é apaixonada pelo Sport, e sabemos bem disso, para chegar ao resultado que a gente precisa para a classificação”, disse Ney Franco, convocando o torcedor rubro-negro para o confronto decisivo, que ficará marcado por sua estreia na Ilha do Retiro como técnico do Leão.
O Sport quer recuperar o brio. A fraca atuação no duelo de ida acendeu o sinal de alerta para o time de Ney Franco. Até porque, foi o terceiro jogo seguido sem vitória na temporada. Fato inédito. Anteriormente, a última seca de resultados positivos durou duas partidas, ambas contra o Náutico – um empate (Ilha) e uma derrota (Arena).
Segundo o volante Rithely, o Sport precisa apresentar um futebol que ainda não mostrou na temporada. “Precisamos pressionar bem a saída de bola deles (do Campinense), fazer o 'abafa' na marcação, não dar espaços ao adversário. Como eu disse depois do jogo da ida, precisamos mostrar dentro de campo tudo aquilo que ainda não fizemos na temporada” disse o camisa 21 leonino.
Nas duas eliminações do Sport para o Campinense (em 2013 nas quartas e em 2016 nas semifinais do Nordestão), Rithely não esteve em campo na partida de volta. Em 2013, nas quartas de final, não jogou por conta de uma lesão na cabeça; em 2016, nas semifinais, estava suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Desta vez pronto para o jogo, o cabeça de área rubro-negro está pronto para mudar a história ante o algoz paraibano e não admite gozações.
“Tirar sarro dos outros é bom pra caramba, quando tiram da gente não é legal. Lógico que fico incomodado quando tiram sarro comigo, com minha torcida, com meu time, eu não gosto. Prefiro ser mais coerente e pensar nas coisas profissionais. Fico bastante chateado, com tudo que vem acontecendo nos últimos anos e espero domingo no final do jogo poder comemorar junto com a torcida nossa classificação pra uma semifinal”, disse Rithely, se referindo aos que dizem que o Sport se tornou “freguês” do Campinense.