Nas últimas coletivas, Claudinei Oliveira sempre tem batido na tecla de que o Sport precisa de um ‘fato novo’ para voltar a vencer no Brasileirão. É bem verdade que o treinador rubro-negro se refere à contratação de jogadores que tenham características diferentes daqueles que já compõem o atual elenco do Leão. Contudo, enquanto não tem à disposição essas novas peças, ele terá de dar uma cara nova ao time com o que tem em mãos. A começar domingo, com a Chapecoense, às 19h, na Ilha do Retiro, pela 17ª rodada da Série A.
A tarefa pode até parecer difícil. Afinal, Claudinei não tem muitas opções no banco de reservas que possam entrar em campo e melhorar consideravelmente a performance da equipe. Mas Oliveira dispõe de atletas que ficam entre os suplentes e, quando entraram, mostraram mais vontade e empenho que alguns titulares.
Desde que foi contratado, Carlos Henrique ainda não foi titular (disputou apenas 231 minutos). Apesar de estar acima do peso, sempre que entrou no decorrer das partidas, o centroavante fez uma “fumaça” na zaga rival. Contra o Flamengo, chegou a sofrer um suposto pênalti. Já diante do Corinthians, na Arena PE, marcou um gol. Acionado, normalmente, em situações adversas, Carlos Henrique ainda assim tem uma boa média: disparou cinco chutes, sendo quatro deles na meta adversária.
Outros dois que vinham bem até se lesionarem e, após a recuperação, mantiveram um bom desempenho, foram os ex-Colorados Cláudio Winck e Andrigo. “Independente de o professor optar por mim como titular, vou seguir trabalhando forte. Consegui marcar o gol domingo e espero manter essa boa forma”, falou Winck.
Em contra-partida, Marlone, Rafael Marques, Michel Bastos e Raul Prata são candidatos a perderem a titularidade.