Após empatar tanto pela Copa do Nordeste como no Campeonato Pernambucano, o Sport vira a chave para o jogo mais importante da temporada para o Leão até aqui. Nesta quarta-feira (12), a equipe rubro-negra visita o Brusque, às 19h15, em confronto válido pela primeira fase da Copa do Brasil - clube leonino tem a vantagem do empate. Uma partida que vale muito esportivamente e financeiramente, já que uma possível classificação pode render aos cofres dos pernambucanos mais de 1,03 milhão, além de R$ 950 mil de participação na fase inicial. E sobre o adversário, o atacante Marquinhos destacou que não existe mais time bobo no futebol.
"Acho que hoje em dia não existe mais time bobo. Tenho amigos que jogam do lado de lá, então eu sei que é um time que vai competir muito. Está jogando em casa e com o apoio da torcida. Mas a gente vai tentar botar nosso jogo em prática. Se for na força, vai ter que ser na força. Se a gente puder jogar, a gente vai jogar. Então é fazer de tudo para vencer o jogo lá, independente do adversário ou das circunstâncias do jogo", pontuou.
Inicialmente Marquinhos chegou no Sport como um jogador de lado de ataque, mas na ausência do meia argentino Lucas Mugni contra o Imperatriz, o atacante atuou por dentro, e disse que pode jogar tranquilamente nessa posição. "Na verdade eu sempre fui meia. Não fui tanto de ligação, mas eu sou mais participativo ali no meio. Eu fiz toda minha base ali, como um camisa 10. Aí em 2017 eu mudei para a ponta, então dá para fazer tranquilo esse meio campo aí, ou então onde o professor me colocar. Estou à disposição", explica.
O atacante também comentou sobre a falta de armadores que o time tem, já que originalmente só o argentino Lucas Mugni e o prata da casa Pablo Pardal são propriamente da função. "Não faz tanta diferença porque temos jogadores rápidos de lado. Tem Yan, tem Ewandro, que são caras que criam bastante. Aí acho que não faz tanta diferença", destaca.
Uma coisa que vem gerando muitas críticas por parte da torcida do Sport é a oscilação do time dentro do jogo, onde domina por recortes da partida e acaba baixando o ritmo em outros momentos. "Como é começo de temporada, a perna acaba dando uma pesada. Aí não tem jeito. A gente está trabalhando para isso, se doando ao máximo nos treinos físicos para ficar inteiro durante todo o jogo. Não pode acontecer o que está acontecendo, que é a gente caindo muito no fim do jogo e perdendo pontos importantíssimos por conta desses deslizes físicos. Então é manter o foco, trabalhar um pouquinho mais, que as coisas vão acontecer e a gente vai se manter num nível legal", explica.