PF prende 12 pessoas em operação contra tráfico internacional de drogas

No Rio de Janeiro, os policiais detiveram seis acusados, entre eles um holandês, cujo nome não foi divulgado, apontado como responsável pelo fornecimento de ecstasy e skank e pela recepção da cocaína no país europeu
Agência Brasil
Publicado em 09/06/2011 às 15:25
Foto: Foto: André Nery/JC Imagem


RIO DE JANEIRO - Agentes da Polícia Federal prenderam desde a noite de quarta-feira (8), durante a Operação Open Air, 12 suspeitos de integrar uma quadrilha que traficava cocaína para a Holanda e trazia drogas sintéticas para o Brasil. No Rio de Janeiro, os policiais detiveram seis acusados, entre eles um holandês, cujo nome não foi divulgado, apontado como responsável pelo fornecimento de ecstasy e skank e pela recepção da cocaína no país europeu.

Os outros suspeitos de envolvimento no esquema foram presos em Florianópolis (três), Fortaleza (dois) e São Paulo (um). Quatro pessoas ainda estão foragidas, um deles fora do país.

De acordo com o delegado João Luiz Caetano de Araújo, responsável pela operação, a quadrilha era composta por jovens de classe média, com idade entre 20 e 30 anos, e contava com uma estrutura bem organizada.

“É uma quadrilha estruturada e organizada. Eles usavam as chamadas mulas para mandar a cocaína para a Holanda e depois essas mesmas pessoas voltavam ao Brasil trazendo a droga sintética na bagagem ou escondida no próprio corpo. Conseguimos prender desde o fornecedor até os varejistas, passando por mulas e negociadores”, explicou, acrescentando que as “mulas” recebem de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil a cada viagem.

O delegado informou que as investigações, feitas em conjunto com o Ministério Público Federal, começaram há cerca de nove meses, quando duas pessoas foram presas ao tentar embarcar para a Europa com cocaína no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio. Em maio deste ano, ainda durante a fase de investigações, foram apreendidos 30 mil comprimidos de ecstasy no Aeroporto de Confins (MG); além de 3 quilos de skank em Fortaleza e no Rio.

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