Ausência de testemunha atrasa começo do julgamento do Carandiru

Além dessa testemunha, que está sendo localizada por oficiais de Justiça, mais quatro foram convocadas pela defesa e seis, pela acusação
Da ABr
Publicado em 31/03/2014 às 16:20


O início do julgamento da última etapa do Massacre do Carandiru, que começaria às 9h de nesta segunda-feira (31), foi atrasado por causa da ausência de uma testemunha imprescindível convocada pelo advogado de defesa, Celso Vendramini. Além dessa testemunha, que está sendo localizada por oficiais de Justiça, mais quatro foram convocadas pela defesa e seis, pela acusação.

Nesta fase do Tribunal do Júri, são julgados 15 policiais do Comando de Operações Especiais pela morte de oito presos e duas tentativas de homicídio. As vítimas ocupavam o quarto pavimento da Casa de Detenção do Carandiru, desativada. A partir de sorteio, sete pessoas serão escolhidas para compor o Conselho de Sentença.

Na primeira etapa do julgamento, em abril de 2013, 23 policiais foram condenados a 156 anos de reclusão cada um. Em agosto, 25 policiais foram condenados a 624 anos de reclusão, cada. No último dia 19, dez acusados foram condenados a 96 anos de prisão cada e um foi condenado a 104 anos por ter precedente.

O Massacre do Carandiru ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando 111 detentos foram mortos durante operação policial para reprimir uma rebelião.

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