Após mortes por descarga elétrica, bombeiros orientam sobre fios de alta-tensão

Pai e filho morreram eletrocutados morreram tentando conter um incêndio em um carro estacionado na rua
Da AFP
Publicado em 06/04/2015 às 13:28
Pai e filho morreram eletrocutados morreram tentando conter um incêndio em um carro estacionado na rua Foto: Foto: Corpo de Bombeiros/ Divulgação


Após duas pessoas serem eletrocutadas em um condomínio em Brasília, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal orienta a população a nunca fazer contato com fios de alta-tensão – mesmo usando materiais considerados mau condutores de eletricidade, como pedaços de madeira.

Ontem (5), pai e filho morreram eletrocutados no Condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico. Eles tentavam conter um incêndio em um carro estacionado na rua. O veículo pegou fogo depois que um raio partiu um fio de alta-tensão e o cabo caiu sobre o carro.

“Em um primeiro momento, o ideal é que, em hipótese alguma, se faça contato com esse fio ou com qualquer veículo ou objeto que esteja em contato com esse fio, como aparentemente aconteceu no final de semana”, explicou o tenente Jadson Lacerda.

A orientação, segundo ele, é entrar em contato com os órgãos responsáveis pelo desligamento do sistema. Em casos em que haja vítimas de descarga elétrica, a recomendação é solicitar atendimento de urgência por meio do número 193.

“Se houver, em algum local, uma caixa de energia ou uma central, execute o desligamento, mas não faça contato até que os órgãos responsáveis cheguem ao local e verifiquem que não há mais energia elétrica passando”, completou.

Por meio de nota, a Companhia Energética de Brasília (CEB) informou que lamenta profundamente o incidente que vitimou duas pessoas na tarde de ontem (5) e que apenas o resultado de perícia poderá indicar o que realmente ocasionou o rompimento do cabo de alta-tensão de 13,8 mil volts.

“A CEB orienta a população a jamais, e em nenhuma circunstância, tocar na rede de energia – mesmo que seja com o apoio de materiais aparentemente isoladores. Em situações como essa, a CEB recomenda que a população ligue imediatamente para o telefone 116.”

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