A imagem de um "selfie" feito por um policial militar do Paraná coberto com um produto avermelhado gerou polêmica nas redes sociais nesta quinta-feira (30), um dia depois do confronto entre PMs e professores em Curitiba.
A estimativa é que 180 pessoas se feriram no ato -20 deles, policiais, segundo o governo.
O policial Umberto Scandelari postou a foto com a legenda "Professor, conta outra...".
Internautas começaram a questionar se de fato ele havia sido ferido e se tratava mesmo de sangue pelo seu corpo.
Alguns insinuaram ser tinta de carimbo, groselha e até de "caneta de correção" dos professores manifestantes. No final da tarde, a página não estava mais no ar.
A assessoria da PM do Paraná confirmou que não se trata de sangue, mas sim tinta.
O líquido que cobre o policial, segundo a corporação, seria a tinta das chamadas bombas identificadoras, que são lançadas com a função justamente para soltar tinta e manchar os suspeitos para identificá-lo posteriormente na multidão.
Questionada se a foto não seria uma provocação e uma ironia com os professores feridos com balas de borracha, a corporação minimizou. "A frase é esta, depende da interpretação. Na verdade, ele quis dizer que quem começou [o embate] foram os manifestantes, e não a PM", informou a assessoria.
A reportagem tentou, mas não conseguiu falar com o PM.