O Ministério Público Estadual (MPE) de Minas entrou com ação na Justiça para que a Samarco seja obrigada a estancar o vazamento da barragem em Mariana, que continua cinco meses após a tragédia na cidade. O pedido assinado por oito promotores diz que, entre janeiro e fevereiro, a estimativa é de que cinco milhões de metros cúbicos de lama tenham descido da estrutura.
O MPE pede que o vazamento seja estancado em cinco dias, sob pena de multa de R$ 1 milhão por dia em caso de descumprimento. Os promotores também querem a suspensão das licenças da mineradora em Mariana.
O presidente da Samarco, Roberto Carvalho, disse não haver mais vazamentos e, para ele, o que desce é a lama, que se instalou nos cursos d’água e que seria revolvida pelas chuvas.