Suzane von Richthofen foi autorizada pela Justiça a deixar a penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, para ingressar num curso de administração na Universidade Anhanguera de Taubaté. A informação foi divulgada pela Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (8).
De acordo com a reportagem da Folha, o pedido foi protocolado em fevereiro tendo sido negado pela juíza Wania Regina Gonçalves da Cunha, da Vara de Execuções Penais de Taubaté sob alegação de que a conduta iria aflorar revolta e indignação na sociedade, podendo causar a ocorrência de fatos desagradáveis. No entanto, o defensor de Suzane, recorreu da decisão em março, afirmando que ela apresenta "comportamento adequado, cumprimento de bem mais de um sexto da pena e que a universidade está inserida no local de sua execução penal".
A decisão foi dada pelo juiz José Damião Pinheiro Machado Cogar, nesta quinta-feira (7),afirmando a necessidade de fiscalizar a frenquencia. A frenquencia ajudará a diminuir a pena de Suzane.
Suzane Von Richthonfen foi condenada em 2006 e cumpre pena de 39 anos pela morte dos pais, Marísia e Manfred von Richthofen, assassinados em 2002, tendo pagado 13 anos em regime fechado. No mês passado, Suzane foi beneficiada com a saída temporária da prisão.
Ela, que trabalha dentro da penitenciária na produção de uniformes para presos, alegou que custearia a graduação com sua própria renda.