Após a divulgação do estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro, os internautas criaram uma mobilização nas redes contra a cultura de estupro no País.
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No Facebook, uma usuária criou uma campanha no Twibbon (ferramenta que permite colocar na foto o selo de uma campanha, seja ela social, política, ideológica ou de qualquer outra natureza) que teve mais de 83 mil adesões até a tarde desta quinta-feira (26).
Usuários também divulgam a imagem de uma mulher sangrando, crucificada no símbolo de Vênus. A imagem foi compartilhada por vários usuários e também por famosas.
Hoje não há espaço para a alegria. O corpo de uma menina foi violentado, sua alma foi dilacerada por 30 homens. pic.twitter.com/Kpwfwx6qTo
— Monica Iozzi (@Srta_Iozzi) May 26, 2016
Além disso, várias famosas também se manifestaram sobre o assunto. Como foi o caso da atriz Camila Pitanga, que também é diretora geral do Movimento Humanos Direitos e Embaixadora Nacional da ONU Mulheres no Brasil.
Ligue 180 - Central de Atendimento à Mulher (@ONUMulheresBR) pic.twitter.com/HzYEUVqvbA
— Pitangão Mecânica (@CamilaPitanga) May 26, 2016
Nojo e revolta quando vejo isso!! Sinceramente ? Não chamo essas 33 nem de lixo ! Não consigo nem imaginar ! https://t.co/E2l3l5704T
— Valesca Popozuda (@ValescaOficial) May 26, 2016
Os usuários das redes sociais produziram textos, cobrando medidas das autoridades e da sociedade contra a banalização dos casos de estupro e violência contra a mulher. No Twitter, as hashds_matia_palvr #umdiasemestupro, #estuprocoletivo #estupro ganharam destaque.
— juliana bass (@juziuzi) May 26, 2016
então vc, homem, antes de vestir a carapuça e vir com o papinho "mas nem todos", q tal ajudar desconstruir o machismo do coleguinha ao lado?
— PITTY (@Pitty) May 26, 2016
ENTENDA O CASO
Uma adolescente de 16 anos foi vítima de um estupro coletivo na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A garota pode ter sido violentada por 33 homens. Um vídeo com imagens fortes da jovem depois do estupro foram divulgadas no Twitter logo após a ação.
De acordo com Ministério Público, mais de 800 denúncias foram encaminhadas ao órgão. Dois suspeitos já foram identificados. A vítima passou por exames e prestou depoimento na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). O caso corre em sigilo.
