Atualizada às 11h31
A noite do domingo (31), e a madrugada desta segunda-feira (1º), foram marcadas por mais violência em Natal e na região metropolitana. Em uma nova onda de ataques, criminosos incendiaram dois veículos em uma área próxima ao Morro do Careca, um dos principais cartões postais da cidade. Segundo o governo, atos são uma retaliação contra a instalação de bloqueadores de celulares no presídio de Parnamirim.
Também na Ribeira, bandidos incendiaram três motos e dois carros no anexo da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU). Por volta de 1h, pelo menos 14 presos da fugiram do Centro de Detenção Provisória (CDP) da Ribeira, na zona leste da capital potiguar.
Um grupo ainda tentou colocar fogo no Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo dos Bombeiros, localizado no bairro de Lagoa Seca. Os bombeiros perceberam a ação e impediram o ataque. Os suspeitos fugiram e deixaram um galão de gasolina para trás.
No início da manhã desta segunda-feira, 1º, sob a escolta de policiais militares, parte da frota de ônibus começou a circular Segundo o sindicato das empresas de transporte, cerca de 50% da frota está nas ruas e a população segue prejudicada pela falta de coletivos.
Diversas escolas e estabelecimentos comerciais optaram por manter as portas fechadas nesta segunda-feira.
Cerca de 1,2 mil homens das tropas federais (sendo 1 mil do Exército e 200 fuzileiros navais) devem começar a chegar à cidade - para atuar no reforço da segurança - a partir desta terça-feira, 2.
Até as 9h30 desta segunda-feira, o governo estadual confirmou a prisão de 60 pessoas por envolvimento nos ataques. O clima na capital potiguar ainda é de apreensão entre moradores e turistas