Pílula do câncer entra na segunda fase de testes

A previsão da médica é que após seis meses seja possível mensurar se a pílula é capaz de combater o câncer
ABr
Publicado em 05/10/2016 às 12:41
A previsão da médica é que após seis meses seja possível mensurar se a pílula é capaz de combater o câncer Foto: Foto: Divulgação


O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo começa, no próximo dia 10, a segunda fase de testes da fosfoetanolamina sintética, conhecida como a "pílula do câncer". Serão incluídos na pesquisa 20 pacientes com diferentes tipos de câncer. Dez já integram o estudo.

De acordo com Milena Mak, médica e pesquisadora do instituto, a primeira fase de testes, já finalizada, provou que o medicamento não é tóxico para as pessoas. Ela explica que ainda é precoce tentar avaliar se a pílula obteve eficácia contra a doença.

A previsão da médica é que após seis meses seja possível mensurar se a pílula é capaz de combater o câncer. Nessa fase, os pacientes serão avaliados a cada duas semanas, nos dois primeiros meses. Após esse período, o acompanhamento será mensal.

Estratégia caso o resultado seja positivo

Caso os resultados se mostrem positivos, serão incluídos até mil novos pacientes, estratégia que permitirá melhor compreensão da droga, segundo os pesquisadores.

O instituto informa que recebeu da Fundação para o Remédio Popular cápsulas suficientes da substância para realizar a pesquisa. A sintetização da fosfoetanolamina foi feita pelo laboratório PDT Pharma, em Cravinhos, interior paulista. A Furp encapsulou a substância e entregou ao Icesp.

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