O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou, durante entrevista coletiva concedida na tarde deste sábado (11), que o Governo Federal, por meio da pasta, e as tropas do exécito e da Força Nacional continuará no Espírito Santo até que a paralisação das atividades da Polícia Militar seja resolvida. "Não sairemos daqui enquanto não se resolver essa greve ilegal", afirmou categoricamente o ministro após estar reunido com o governador em exercício do estado e outras autoridades relacionadas à segurança pública.
Jungmann reinterou que hoje, no Espírito Santo, há um efetivo de 3.133, sendo 300 da Força Nacional, 180 veículos, 3 helicópteros e 7 veículos bindados. Ainda segundo o ministro, o caminho que deve ser adotado é o da negociação, embora durante a coletiva ele nem o governador em exercício tenham determinado qual será a tática adotada e com quem esse acordo será feito.
.@Raul_Jungmann: "Vitória caminha para o retorno de sua normalidade" #ES @portalbrasil pic.twitter.com/GPlKHO411z— Ministério da Defesa (@DefesaGovBr) 11 de fevereiro de 2017
Este é o 8º dia de greve da PM no estado capixaba. Somente entre essa sexta-feira (9) e a manhã deste sábado (10), vinte mortes foram registradas, segundo dados do sindicato dos policiais civis. Ao todo, segundo os mesmos dados, já se somam 137 mortes no estado desde a paralisação.
Sobre os familiares dos PMs, que impedem a saída dos militares dos batalhões, o ministro garantiu que as esposas dos policiais estão levando os companheiros para 'uma armadilha'.
"É preciso lembrar que existem vidas em riscos. Peço a essas mulheres e familiares que não levem os seus companheiros para uma armadilha. Essa alternativa não levará a lugar nenhum. o caminho é de negociação", frisou.
Por fim, Raul voltou a fazer um apelo aos "bons policiais", pedindo para que eles se conscientizem e voltem às atividades nas ruas.