Doria diz que não é candidato e nem postula Presidência da República

Apesar da alusão à possibilidade de participar de prévias, Doria voltou a negar que tenha o Planalto como objetivo
Estadão Conteúdo
Publicado em 17/05/2017 às 4:05
Apesar da alusão à possibilidade de participar de prévias, Doria voltou a negar que tenha o Planalto como objetivo Foto: Foto: William Volcov/Brazil Photo Press/LatinContent/Getty Images


O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), esclareceu declarações que deu a jornalistas da agência de notícias Bloomberg nesta terça-feira (17), em Nova York, quando afirmou que estaria disposto a disputar prévias para a escolha do candidato à Presidência em 2018.

"Eram oito jornalistas da Bloomberg. Eles me indagaram se numa hipótese, circunstância futura, havendo prévias no PSDB, na circunstância de eu me apresentar, desde que nessa circunstância com o apoio do governador Geraldo Alckmin, se eu aceitaria participar desta prévia. Eu disse, nestas circunstâncias, porque não?", disse o prefeito a jornalistas após a cerimônia em que recebeu o prêmio de Homem do Ano da Brazilian-American Chamber of Commerce.

Apesar da alusão à possibilidade de participar de prévias, Doria voltou a negar que tenha o Planalto como objetivo. "Isso não implica, não significa que eu seja candidato à Presidência da República e nem seja postulante à Presidência da República. O que eu faço e continuo a fazer é ser prefeito da cidade de São Paulo."

Doria disse ainda que esclareceu o conteúdo da entrevista à Bloomberg em conversa com Alckmin, que também está em Nova York e tem a intenção declarada de disputar a Presidência pelo PSDB em 2018. "Eu disse: governador, oito jornalistas me entrevistando é um time de futebol. Um contra oito jornalistas. Ele deu risada", afirmou. "Nada abala minha relação com o governador Geraldo Alckmin. Não há nada que possa mudar relação harmoniosa, respeitosa, de pessoas que se gostam se respeitam e são amigos."

Viagem

Doria e Alckmin viajam juntos nesta quarta-feira para Washington, onde participam de reunião no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para tratar de um investimento de US$ 100 milhões na área da Saúde. "Sorte do partido que tem dois integrantes que se gostam, têm afeição, se respeitam. Temos uma relação absolutamente harmoniosa. Nada vai mudar essa relação."

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