Bebê que sobreviveu ao ser baleado na barriga da mãe está paraplégico

O estado de saúde de Arthur continua gravíssimo. Caso aconteceu no Rio de Janeiro
JC Online
Publicado em 02/07/2017 às 10:37
O estado de saúde de Arthur continua gravíssimo. Caso aconteceu no Rio de Janeiro Foto: Foto: Reprodução


O estado de saúde do bebê que sobreviveu ao tiro sofrido na última sexta-feira (30) na barriga da mãe, no Rio de Janeiro, continua gravíssimo. Arthur, nome escolhido pela família, está paraplégico, segundo o secretário de saúde de Duque de Caxias, José Carlos Oliveira.

O secretário é ginecologista e acompanha o caso de Claudinéia dos Santos Melo, que teve de realizar uma cesariana de emergência para salvar o bebê. Em entrevista à Globo, o secretário detalhou o quadro da criança dizendo que ela sofreu uma lesão em duas vértebras torácicas e está com paraplegia nos membros inferiores.

José Carlos Oliveira ainda disse que o quadro de saúde da mãe é grave. Já o bebê foi transferido para outra unidade de saúde. Os dois não têm previsão de alta.

Mãe foi atingida na barriga enquanto ia ao mercado

Claudinéia estava ao caminho do mercado quando foi atingida por um tiro, o qual ainda não foi possível precisar a origem, na região da pelve. A bala atravessou o tórax do bebê e também atingiu parte da orelha, segundo o boletim médico da Secretaria de Saúde de Duque de Caxias.

Para secretário de saúde de Duque de Caxias, menino estar vivo já é um "milagre"

Em entrevista à Globo News, o secretário de saúde de Duque de Caxias, José Carlos Oliveira, afirmou que só o fato do bebê ainda estar vivo é um milagre. "O Arthur é um milagre de Deus. Estou percebendo que vai acontecer um outro milagre com esse neném. Um bebê que tomou um tiro que passou no pulmão, na medula e não morreu, é porque já aconteceu um milagre", declarou.

"O estado dele é gravíssimo. Ele segue no CTI entubado, sendo drenado no tórax do lado direito e esquerdo. Não há condições de fazer cirurgia agora, é preciso que o estado de saúde dele melhore", afirmou ainda o secretário. Segundo ele, ainda não há previsão de alta para o bebê e para a mãe, com os dois sendo acompanhados de perto pela equipe do hospital.

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