A Uber, aplicativo de transporte privado, tem uma nova aposta para os brasileiros, que está ligada diretamente às normas fixadas para os serviços pela Câmara dos Deputados. A afirmação é do CEO da empresa, Dara Khosrowshahi, em entrevista à Folha de S. Paulo.
Para o executivo, de 48 anos, as exigências de só atuar na cidade de registro do carro, de ter placa vermelha e de os motoristas serem os donos dos veículos, são alguns exemplos.
“O nível do investimento, obviamente, depende dessa regulação”, diz, numa crítica à imposição de regras que possam burocratizar os serviços.
O CEO conta que no Brasil está longe de encerrar suas atividades, como o caso que ocorreu no Marrocos. “Seria um resultado trágico que eu não antevejo, mas às vezes essas coisas acontecem pelo mundo.”
Já pensando no futuro do mercado, Khosrowshahi admite que um sistema de bicicletas e a tecnologia dos carros voadores está nos planos de ser implatado.