O ministro interino da Defesa, General Joaquim Silva e Luna, afirmou nesta quarta-feira (11) que as investigações sobre o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes estão avançando. Ele acrescentou, no entanto, que os detalhes das investigações são mantidos em sigilo, inclusive nomes de suspeitos.
“É importante que nomes fiquem restritos ao grupo que está investigando. Identificar criminoso, a intenção e quem está por trás disso. Há um processo. [A investigação] está avançando, mas essas informações estão todas restritas à polícia que está fazendo a investigação”, disse Silva e Luna.
O ministro interino disse que a intervenção federal na segurança pública no estado do Rio de Janeiro está caminhando no ritmo previsto, mesmo que não haja uma percepção clara de mudança por parte da população. Ele explicou que o processo de intervenção “não se faz do dia para noite”.
“Está indo no ritmo, porque existe toda uma organização a ser feita. Uma intervenção não se faz do dia para noite. Os resultados é que ainda podem não ser perceptíveis. Mas em termos de organização, planejamento e gestão está sendo feito”, disse ele. “Existem ações que já deram resultados bem recentes; provavelmente essa semana teremos ações que mostrarão um resultado maior. Tem havido treinamento de pessoal da polícia, os resultados vão aparecer. A redução da criminalidade já está presente”, completou.
O ministro falou com jornalistas no Palácio do Planalto, após Solenidade de Apresentação dos Oficiais Generais promovidos pelo presidente Michel Temer. Em seu discurso, Temer falou brevemente sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro. Em tom elogioso ao trabalho das Forças Armadas, afirmou que a intervenção já produz resultados.