O grupo dono do iFood foi multado em R$ 1 milhão pelo Ministerio do Trabalho por desrespeitar leis trabalhistas. Fiscais analisaram a situação de 675 entregadores e viram que eles não estavam registrados e não tinham o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) recolhidos.
A empresa Movile, que controla os aplicativos iFood, Rappido e Soonrocket, tem até o dia 19 de junho para regularizar a situação dos motociclistas, sob pena de nova autuação e processo na justiça.
Em entrevista à Folha de São Paulo, o auditor fiscal Sérgio Aoki, que coordenou a investigação, explicou que a relação entre os entregadores e a empresa é de subordinação. "A empresa estipula o critério de seleção, as metas, a nota, o formato em que você vai trabalhar. Eles dizem que o motorista pode parar quando quiser, mas jornada de trabalho não é critério para configurar vínculo de trabalho. Subordinação é", explica Aoki.