Hamas rebate Flávio Bolsonaro, a quem define como filho de extremista

Ainda de acordo com o membro do Hamas, a política de Bolsonaro para Israel prejudica as relações históricas do Brasil com palestinos, árabes e muçulmanos
Estadão Conteúdo
Publicado em 05/04/2019 às 18:26
Ainda de acordo com o membro do Hamas, a política de Bolsonaro para Israel prejudica as relações históricas do Brasil com palestinos, árabes e muçulmanos Foto: Foto: Reprodução/Instagram


O ex-ministro de Saúde do Hamas e presidente do Conselho de Relações Internacionais do grupo radical palestino, Basem Naim, rebateu nesta sexta-feira (5) as declarações do senador Flávio Bolsonaro sobre o grupo, que nesta semana divulgou nota condenando a visita do pai dele, o presidente Jair Bolsonaro, a Israel.

"O filho do presidente brasileiro extremista está atacando o Hamas porque rejeitamos o apoio ilimitado do novo governo brasileiro à ocupação israelense, que é uma contradição ao apoio histórico do Brasil ao povo palestino", escreveu Naim no Twitter, em um post que replica uma declaração do filho do presidente de que ele gostaria que "O Hamas se explodisse".

"Território ocupado"

"Jerusalém é um território ocupado, de acordo com o direito internacional, e ninguém, incluindo Jair Bolsonaro, tem o direito de legitimar a ocupação israelense", acrescentou Naim.

Ainda de acordo com o membro do Hamas, a política de Bolsonaro para Israel prejudica as relações históricas do Brasil com palestinos, árabes e muçulmanos.

"As políticas dele (Bolsonaro) estão apenas desestabilizando a região", afirmou o membro do Hamas. "Esperamos que o corajoso povo do Brasil interrompa essas políticas perigosas."

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