Dez pessoas ficaram feridas após a queda de avião monomotor modelo Caravan, em Manaus, por volta de 12h30 desta segunda-feira (16). O acidente ocorreu nas proximidades do Aeroporto Eduardo Gomes, a poucos metros do terreno da Infraero. Com fraturas e traumas, as vítimas foram encaminhadas para hospitais da capital.
Entre as vítimas estavam dois funcionários do governo do Amazonas: Vanna Agostinho da Mota, de 33 anos, e Francisco Pereira de Souza, de 40, representantes das secretarias de Assistência Social e do Trabalho, respectivamente. Elas estavam a caminho do município de Maués (a 276 quilômetros a leste de Manaus) para visitar o Conselho de Assistência Social da cidade.
Eles estão no Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo, onde chegaram com quadro clínico inicial de fratura. Também foram levados para o mesmo hospital Maria Cristina Magalhães, de 51 anos, com suspeita de trauma no tórax e na bacia; e Antônio José Maciel de Oliveira, de 60, com contusão na perna esquerda. Todos os atendidos no Platão Araújo continuam em avaliações médicas mais aprofundadas.
No Hospital 28 de Agosto estão sendo atendidos Dilson Marcos Kovalski, de 56 anos, com queimaduras e fratura, e Dilvete Nunes Magalhães, de 45, com fratura na perna. Ricardo Lorentino Koba, de 35, que também foi atendido no 28 de Agosto, apresentou dores na coluna e tornozelo e já teve alta. No Hospital João Lúcio, está em atendimento o piloto da aeronave, Marcos Antônio Mousardo, com fratura na perna, e Dario Teixeira, de 35 anos (em avaliação).
Outra vítima do acidente, André Costa de Oliveira Neves, está sendo atendido no Hospital Delphina Aziz, com quadro inicial de traumatismo craniano encefálico leve.
Em nota, a Infraero informou que as operações de pouso e decolagem no aeroporto foram suspensas entre 15h10 e 16h45 para que as equipes de resgate pudessem atuar em segurança. Neste período, quatro voos foram afetados: dois da Gol alternaram para Santarém (PA), um da Azul foi para Boa Vista e um da Gol retornou para a capital de Roraima.
Ainda de acordo com a Infraero, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apura as causas do acidente com a Two Flex, empresa proprietária da aeronave, e com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).