Atualizada às 19h36
A ordem para a retirada do ar do especial de Natal do Porta dos Fundos, exibido pela Netflix, rendeu bastantes comentários nas redes sociais. Depois de dividir as opiniões nas redes, a hashtag #censura subiu e ficou entre os assuntos mais comentados do mundo, no Twitter. Mais de 40 mil publicações utilizaram a palavra.
O nome disso é censura. Não tem eufemismo não. https://t.co/h5xXoHBtPK
— Lucas Berti (@lucasberti) 8 de janeiro de 2020
"Ain estão fazendo censura com o Especial de Natal do Porta dos Fundos"
— oiluiz (@oi1uiz) 8 de janeiro de 2020
- diz o esquerdista que passa o dia denunciando tweets e tentando suspender a conta de todo mundo que discorda dele
Está dito. Está escrito. É uma sátira. É uma produtora, uma empresa, que veicula sua obra numa outra empresa. Não tem NADA com a esfera pública. Como um JUIZ CENSURA um conteúdo!??!?!? pic.twitter.com/Iuf1sTnyN9
— rosana hermann (@rosana) 8 de janeiro de 2020
?? GRAVÍSSIMO | Justiça do RJ ordenou a retirada imediata do especial de Natal do Porta dos Fundos da Netflix. Não há outro nome: é CENSURA.
— PSOL 50 (@psol50) 8 de janeiro de 2020
Um grave golpe na liberdade de expressão. Quem tem algum apego à democracia precisa exigir que essa decisão seja derrubada imediatamente.
Não estamos exagerando, não, CENSURA voltou, o projeto do governo é o DESMONTE de toda a cultura, livre expressão, do jornalismo, da educação.
— rosana hermann (@rosana) 8 de janeiro de 2020
A justiça recorrendo à censura como necessária para “conter os ânimos” em uma sociedade “majoritarimente cristã.” E assim enterra o estado laico. Mais do que absurda, a decisão fere a constituição que consagra a liberdade de expressão como cláusula pétrea.https://t.co/QA5bTkyKmE
— Jandira Feghali (@jandira_feghali) 8 de janeiro de 2020
As pessoas têm o direito de gostar ou não do vídeo do Porta dos Fundos, de criticar ou defender. São liberdades democráticas. O resto é CENSURA. O respaldo de um juiz só a torna mais vergonhosa.
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) 8 de janeiro de 2020
Absolutamente nada justifica a retirada do especial de Natal do Porta dos Fundos na Netflix.
— Rodrigo da Silva (@rodrigodasilva) 8 de janeiro de 2020
O usuário tem o direito de não assistir, não achar graça, chamar de blasfêmia, boicotar, protestar.
Censura é sempre retrocesso.
Hoje é o Porta dos Fundos. Amanhã é a sua religião.
>> Decisão da retirada do ar do especial de Natal do Porta dos Fundos divide internet
>> Justiça manda retirar do ar o especial de Natal do Porta dos Fundos
Observação do desembargador que mandou tirar do ar o especial de Natal do Porta dos Fundos
"Por todo o exposto, se me aparenta, portanto, mais adequado e benéfico, não só para a comunidade cristã, mas para a sociedade brasileira, majoritariamente cristã, até que se julgue o mérito do Agravo, recorrer-se à cautela, para acalmar ânimos, pelo que concedo a liminar na forma requerida"
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