Polícia dos EUA descarta terrorismo após tiros no Congresso

O chefe da polícia legislativa, Kim Dine, disse que a troca de tiros ocorrida hoje foi um caso isolado
da Agência Estado
Publicado em 03/10/2013 às 17:20
Foto: BRENDAN SMIALOWSKI / AFP


O Capitólio dos Estados Unidos ficou fechado por cerca de uma hora na tarde de hoje depois de tiros terem sido disparados no local. A polícia legislativa norte-americana informou que pelo menos um policial ficou ferido no incidente e foi levado a um hospital próximo.

O chefe da polícia legislativa, Kim Dine, disse que a troca de tiros ocorrida hoje foi um caso isolado e que não tem relação com "terrorismo".

Dine informou que uma mulher trocou tiros com agentes de segurança e um policial ficou ferido. Questionado sobre rumores de que a mulher teria sido morta, ele disse que não dispunha de informações para falar sobre o estado de saúde dela.

Os tiros foram disparados em meio a uma perseguição de carro iniciada na Casa Branca. A perseguição começou quando uma mulher lançou o carro que dirigia contra o bloqueio em frente aos portões da Casa Branca. Uma perseguição então se iniciou, mas logo depois a mulher parou o carro perto do Capitólio, desceu do veículo e abriu fogo contra os policiais.

A mulher aparentemente foi baleada e detida. Há relatos não confirmados de que havia uma criança no banco de trás do carro, que ficou irreconhecível, segundo testemunhas. O policial ferido aparentemente foi atropelado.

O perímetro da sede do Poder Legislativo dos EUA foi imediatamente isolado e carros de polícia foram posicionados em frente ao Congresso.

No Capitólio, os procedimentos de segurança interna foram acionados, a polícia retirou turistas que visitavam o complexo e as pessoas foram orientadas a se fecharem onde estivessem.

O deputado democrata Gerry Connolly disse ter ouvido sete ou oito disparos de armas de fogo em rápida sucessão.

Depois de alguns minutos, o Capitólio foi reaberto e as pessoas receberam autorização para deixar o local, inclusive jornalistas.

O incidente ocorre duas semanas depois de 13 pessoas terem morrido em um incidente no qual um militar perturbado entrou com uma espingarda em uma base da Marinha perto da capital norte-americana e deu início a um tiroteio.

Pouco antes do fechamento do Capitólio, a Câmara dos Representantes dos EUA havia aprovado uma lei com o objetivo de encerrar parcialmente o impasse que paralisou o governo norte-americano. 

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Policiais realizam buscas no perímetro do Congresso americano - BRENDAN SMIALOWSKI / AFP
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Tiros causam terror no Congresso americano - JEWEL SAMAD / AFP
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Policiais buscam suspeitos pelos tiros - MANDEL NGAN / AFP
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Profissionais de segurança e saúde socorrem vítima - MANDEL NGAN / AFP
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Policial faz segurança do Congresso após ataque - MANDEL NGAN / AFP
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Pessoas se assustam com os tiros no Congresso - MANDEL NGAN / AFP
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Policiais socorrem vítima do ataque ao Congresso - MANDEL NGAN / AFP
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