O acidente com um trem do metrô de Moscou, que descarrilou nesta terça-feira (15) no horário de maior movimento, deixou 21 mortos e 136 feridos já hospitalizados, segundo as informações mais recentes das autoridades russas.
As investigações averiguam se houve falha em um dos vagões ou se foram os trilhos que apresentaram defeito. O porta-voz do órgão russo responsável pelas investigações, Vladimir Markin, afirmou que a suspeita informada anteriormente pelas autoridades, de que uma falha no sistema de energia tivesse causado uma parada abrupta do trem, não procede.
Os aeroportos da capital russa e o sistema de transporte já foram alvo de diversos ataques terroristas nas últimas duas décadas, mas autoridades disseram que o acontecimento desta terça-feira parece ter sido um acidente. O ministro de Situações Emergenciais, Vladimir Puchkov, declarou que um ataque terrorista não é considerado uma possível causa do descarrilamento.
Segundo autoridades médicas, pelo menos 42 dos 136 feridos hospitalizados estão em estado grave. Um cidadão da China e um do Tajiquistão estavam entre os mortos, de acordo com agências de notícia russas. Mais de 1.100 pessoas tiveram de deixar o trem, que ficou preso entre duas estações, em uma operação que durou pelo menos 12 horas.
A estação de Park Pobedy, próxima ao local do acidente, é a mais profunda do sistema de metrô de Moscou. Ela fica a 84 metros de profundidade, o que tornou o serviço de resgate particularmente difícil.