Dois hospitais de Washington concluíram que pacientes em quarentena não estavam infectados pelo vírus Ebola. Na França, enfermeira infectada teve alta. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 7,492 mil casos estão confirmados no mundo, com 3,439 mil mortes.
Nos Estados Unidos, o Hospital da Universidade de Howard e o Departamento de Saúde do distrito de Columbia excluíram a possibilidade de contaminação por Ebola em paciente que apresentou os sintomas. Já o Hospital Adventista Shady Grove, da região de Rockville, informou que seu paciente não estava infectado, mas permanece internado para tratamento da malária.
Até o momento, somente o caso do paciente de Dallas foi confirmado nos Estados Unidos. Ele contraiu o vírus em viagem pela Libéria.
Na França, a enfermeira que contraiu Ebola durante trabalho voluntário na Libéria, no mês passado, está recuperada e deixou o hospital em Paris, onde ficou em tratamento nas últimas duas semanas. Segundo informações do ministério da saúde francês, ela ainda ficará em tratamento, mas não há mais risco de contaminação.
A enfermeira, cuja identidade foi mantida em confidencialidade, foi a primeira francesa a ser infectada com o vírus. Ela chegou ao País após apresentar os sintomas no dia 15 de setembro. De acordo com estimativas da entidade Médicos sem Fronteiras, 373 profissionais da saúde foram infectados pelo Ebola, sendo 208 mortes na África Ocidental.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirma que 3,439 mil pessoas morreram em decorrência do atual surto de Ebola. A OMS ampliou ainda a lista de nações onde o vírus mortal apareceu, com a inclusão dos Estados Unidos, e informa que 7,492 mil casos foram informados. As mortes ocorreram, principalmente, na Libéria, Guiné e Serra Leoa. Na Nigéria, 20 casos e oito mortes foram confirmadas e no Senegal foi registrado um caso, sem mortes. Já na República Democrática do Congo foram reportadas 43 mortes.