Canadá diz que não há conexão entre mortes de soldados

O comissário da Real Polícia Montada do Canadá afirmou que autoridades não estavam monitorando o atirador antes do ataque fatal em um soldado em um memorial de guerra em Ottawa na quarta-feira
Carolina Sá Leitão
Publicado em 23/10/2014 às 18:23


A polícia canadense afirmou que não encontrou conexão entre os dois ataques a soldados nesta semana. O comissário da Real Polícia Montada do Canadá, Bob Paulson, afirmou que autoridades não estavam monitorando o atirador antes do ataque fatal em um soldado em um memorial de guerra em Ottawa na quarta-feira (22).

Em seguida, Michael Zehaf-Bibeau, de 32 anos, invadiu o edifício do Parlamento canadense, onde foi morto a tiros.

O tiroteio em Ottawa aconteceu dois dias após um suposto atentado terrorista em Quebec, onde um canadense recém-convertido ao Islã atropelou dois soldados e colocou o país em alerta. Um dos soldados morreu na terça-feira (21) e o outro ficou ferido e ainda está no hospital.

Paulson afirmou nesta quinta-feira (23) que Zehaf-Bibeau recentemente pediu um passaporte e as autoridades acreditam agora que tinha a intenção de ir para a Síria.

"A sua candidatura não foi rejeitada. Seu passaporte não foi revogado", declarou Paulson. "Ele estava esperando para obtê-lo e havia uma investigação em curso para determinar para ver se ele iria receber o documento". Fonte: Associated Press.

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