Quatro mulheres foram presas na Arábia Saudita por preparar seus filhos para se tornar jihadistas e por apoiar a Al-Qaeda.
Segundo uma agência de notícias saudita, um tribunal as condenou a uma pena de entre seis e dez anos de prisão por "preparar seus filhos para lutar nas zonas de conflito".
Da mesma forma, os juízes as consideraram culpadas por apoiar a Al-Qaeda ao acessar sites deste grupo radical bloqueados na internet e por fazer o download de material audiovisual relacionado com a luta islamita.
Por ora, não foram divulgadas as nacionalidades das acusadas, apesar de supostamente três delas serem cidadãs sauditas.
O clérigo mais importante do reino, Sheikh Abdul Aziz al Sheikh, advertiu às jovens muçulmanos de que não deixem influenciar pela convocação de fazer a Jihad e classificou Al-Qaeda e os jihadistas do grupo Estado Islâmico de "inimigo número um" do Islã.
Estas últimas condenações acontecem quando a Arábia Saudita e seus vizinhos do Golfo participam ao lado dos Estados Unidos em bombardeios contra o EI na Síria.