O Partido Comunista Chinês (PCC), que encerrou uma reunião plenária de seu Comitê Central, expulsou vários dirigentes importantes, anunciou a imprensa oficial.
Segundo analistas, o PCC, que se pronunciou por uma "autoridade da lei de acordo com as características chinesas", procura fortalecer seu controle do sistema judicial.
A plenária, a quarta da era iniciada pelo 18º congresso de novembro de 2012, reuniu quase 200 membros titulares e 170 suplentes do Comitê Central do Partido durante quatro dias em um hotel de Pequim.
"Quando os dirigentes chineses falam da autoridade da lei, quase sempre é uma referência a uma forma de reforçar o controle do partido", explica à AFP Michael Davis, da Universidade de Hong Kong.
O "parlamento interno" do PCC excluiu cinco altos dirigentes, incluindo aliados do ex-ministro da Segurança Pública Zhou Yongkag, vítima da campanha anticorrupção iniciada em julho.
Entre os expulsos estão o vice-ministro de Segurança Pública Li Dongsheng e o ex-líder do partido na província de Sichuan (sudoeste) Li Chuncheng.
Com a campanha anticorrupção muito divulgada, que resultou na destituição de pelo menos 51 altos dirigentes, segundo um balanço da AFP, o presidente chinês Xi Jinping também afastou potenciais rivais.