O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira caiu hoje (5) para 11,8% da capacidade total, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O Cantareira retoma, assim, o ritmo de queda, mesmo com a chuva que atingiu São Paulo nesta madrugada. O nível havia ficado estável em 11,9% ontem (4) e segunda-feira (3).
O volume médio de chuvas sobre as cabeceiras ficou em 3,6 milímetros, menos que do que o de ontem, quando o manancial recebeu 15,7 milímetros. Nos quatro primeiros dias do mês, o Cantareira já acumula 43,2 milímetros de chuvas – volume semelhante a todo o mês de outubro, quando choveu 42,5 milímetros.
Como principal sistema de São Paulo, o Cantareira atende a 6,5 milhões de pessoas nas zonas norte, central, leste e oeste da capital, e os municípios da região metropolitana de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba, São Caetano, Guarulhos, Barueri, Taboão da Serra e Santo André. A água do Cantareira é distribuída também a uma população de 5 milhões de pessoas nas bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
Outro sistema em situação crítica, o Alto Tietê, também registrou queda, ao passar de 8,7% ontem para 8,6% hoje. A precipitação nesse manancial, que é o segundo maior do estado, chegou ontem a 3,4 milímetros. O acumulado nos quatro primeiros dias do mês soma 44,5 milímetros de chuvas, mais que o dobro registrado em todo o mês passado: 20,1 milímetros.
Entre os demais sistemas de abastecimento, apenas o Alto Cotia elevou a capacidade de ontem para hoje, ao variar de 29,6% para 29,9%. A precipitação na cabeceira desse manancial alcançou 15 milímetros ontem. O Guarapiranga caiu de 37,9% ontem para 37,5% hoje. O Sistema Rio Claro reduziu a capacidade de 40,7% para 40%. O Rio Grande se manteve em 67,9%.