Separatistas rebeldes do leste da Ucrânia afirmaram nesta sexta-feira (7) que mais restos mortais foram encontrados no local que o avião da Malaysia Airlines caiu em julho. De acordo com o Ministério de Transportes dos rebeldes, as peças foram encontradas enquanto destroços estava sendo removidos da área.
Uma equipe de holandês, ucranianos e trabalhadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) chegaram na semana passada à área onde o Boeing 777 caiu e retomaram o trabalho de recuperação. Um número não especificado de restos mortais foram encontrados.
Os rebeldes permaneceram no controle do local onde o voo 17 da Malaysia Airlines foi derrubado em 17 de julho, matando 298 pessoas, a maioria cidadãos holandeses.
Autoridades separatistas disseram que a operação de busca foi dificultada pela presença de minas não detonadas e morteiros no local.
O Ministério dos Transportes do governo separatista auto-declarado da República Popular de Donetsk afirmou que os trabalhos de remoção de destroços foi suspenso e pode ser retomado no domingo. Funcionários da OSCE vão levar os restos mortais para exames na cidade ucraniana de Kharkiv.
O chefe da investigação criminal disse que o cenário mais provável é que o Boeing 777 foi abatido a partir do solo. Rebeldes separatistas pró-Rússia negaram diversas vezes envolvimento na queda da aeronave, insistindo que seu armamento não alcança a altitude necessária para abater o avião.
As investigações iniciais sobre no local do acidente foram canceladas após poucos dias devido a conflitos próximas entre tropas do governo e forças rebeldes.