Os corpos das últimas vítimas do voo MH17, abatido em julho quando sobrevoava as regiões separatistas do leste da Ucrânia, talvez não possam ser encontrados, afirmou neste sábado (8) o chefe da diplomacia holandesa, Bert Koenders.
"Não se pode dizer hoje, com certeza, se poderemos recuperar as últimas nove vítimas, mas faremos tudo que pudermos, de acordo com as autoridades daqui, para conseguir isso", afirmou o ministro em coletiva de imprensa na região onde o avião caiu.
O acidente do Boeing da Malaysia Airlines, que decolou do aeroporto de Amsterdã-Schiphol rumo a Kuala Lumpur, deixou 298 mortos, em sua maioria holandeses, em 17 de julho.
Koenders assegurou que os restos do avião serão recolhidos e repatriados, mas não soube dizer quando por causa da crise vivida no leste da Ucrânia, onde exército e rebeldes pró-russos prosseguem combatendo, apesar de um cessar-fogo decretado.