O primeiro ministro indiano, Narendra Modi, expandiu seu conselho de ministros neste domingo em uma tentativa de impulsionar a agenda do governo e à economia. Vinte e um novos ministros tomaram posse em uma breve cerimônia no palácio presidencial em Nova Délhi.
Modi, que assumiu o cargo em maio, agora dirige um conselho de 66 ministros, sendo 27 membros titulares do gabinete. Um dos novos dirigentes é Manohar Parrikar, que renunciou no sábado ao cargo de ministro-chefe do estado de Goa, na Índia ocidental.
Outro recém-chegado ao conselho é Rajyavardhan Rathore, um medalhista de prata olímpico que virou político, e Babul Supriyo um cantor em filmes indianos que é pela primeira vez parlamentar do estado de Bengala Ocidental.
Modi está implementando uma agenda de crescimento econômico que começou a mostrar resultados. Pela primeira vez, o PIB aumentou para 5,7% no primeiro trimestre, após dois anos de desaceleração econômica em que o crescimento permanecem sob 5%. O primeiro-ministro prometeu voltar ao crescimento de 8%.
A expansão será um alívio para vários ministros que estavam coordenando mais de uma pasta. O ministro das Finanças Arun Jaitley , que também estava responsável pelo Ministério de Defesa, será dispensado da segunda pasta. Apesar de ter prometido durante a campanha eleitoral que, se eleito, iria dirigir um governo enxuto, analistas políticos disseram que a expansão se tornou necessária porque os ministros estavam sobrecarregados e atrasando as reformas econômicas.
Com o parlamento programado para retomar as atividades no fim do mês, uma equipe ministerial forte pode permitir que Modi avance em legislações fundamentais, afirmou a analista política Neerja Choudhury.