O Human Rights Watch, entidade internacional focada em Direitos Humanos, afirmou nesta segunda-feira (24) que a Jordânia está deportando "refugiados sírios" em estado vulnerável à força, incluindo homens feridos e crianças desacompanhadas. O governo do país recusa as acusações.
Segundo a instituição, dentre os deportados está um grupo de doze sírios que recebiam tratamento em um centro médico e quatro refugiados, três deles crianças, que foram parados pela polícia próximos à fronteira com a Síria.
O Human Rights Watch alega que os policiais disseram estar enviando as pessoas a outros hospitais, sem dar detalhes. Autoridades não foram encontradas imediatamente para comentar as acusações.
A guerra civil na Síria começou em 2011 como um levante contra o presidente Bashar Assad e forçou 3,2 milhões de pessoas a deixar o país. A Jordânia, que faz fronteira com a Síria, permitiu a entrada de 619 mil refugiados. Fonte: Associated Press.