Tufão nas Filipinas deixa pelo menos dois mortos e 520 mil pessoas são retiradas

No sul da IIha de Leyte, por onde o tufão já passou, alguns moradores começaram a voltar para casa após permissão das autoridades, de acordo com o Conselho Nacional
Agência Brasil
Publicado em 07/12/2014 às 10:50
No sul da IIha de Leyte, por onde o tufão já passou, alguns moradores começaram a voltar para casa após permissão das autoridades, de acordo com o Conselho Nacional Foto: MARLON TANO / AFP


Pelo menos duas pessoas morreram nas Filipinas e mais de 520 mil foram retiradas de suas casas com a passagem do Tufão Hagupit, que atravessa o arquipélago com ventos de 140 quilômetros por hora e rajadas de até 170 quilômetros por hora, informou a imprensa local. As vítimas – uma menina de um ano e um homem de 65 – morreram devido à hipotermia, na localidade de Estancia, província de Iloílo, no centro do país. As pessoas foram levadas para mais de 1.160 abrigos.

O tufão, que chegou na noite de sábado (6) à localidade de Dolores, na província de Samar Oriental, no Leste, deslocava-se na manhã de hoje (7) em direção ao Noroeste, a 15 quilômetros por hora.

Embora a intensidade da tempestade tenha diminuído e a velocidade dos ventos tenha reduzido de 185 para 140 quilômetros por hora nas últimas 24 horas, o Conselho Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres advertiu para a necessidade de manter as medidas de precaução.

No sul da IIha de Leyte, por onde o tufão já passou, alguns moradores começaram a voltar para casa após permissão das autoridades, de acordo com o Conselho Nacional.

Em Manila, que se encontra sob nível de alerta 1 – sendo 4 o máximo –, as autoridades evacuaram as regiões costeiras. Espera-se que o tufão passe a cerca de 130 quilômetros da capital na noite de hoje ou na madrugada desta segunda-feira (8).

Quatro aeroportos filipinos estão fechados, enquanto as companhias aéreas anunciaram o cancelamento de mais de 100 voos nacionais e internacionais. Entre 15 e 20 tufões passam todos os anos pelas Filipinas, durante a temporada das chuvas que tem início em junho e vai até novembro. No ano passado, o Tufão Haiyan deixou 6,3 mil mortos e mais de mil desaparecidos.

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